Jacqueline Lopes
O delegado chefe da Polícia Federal de Uberlândia (MG), Júlio César Bortolato disse ao Midiamax que após prender hoje às 6 horas um fornecedor de drogas em Campo Grande, falta ainda em Mato Grosso do Sul, encontrar um homem acusado de ser distribuidor de entorpecentes e atuar em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai.
Segundo Bortolato são 44 ordens de prisão da Justiça Federal de Minas a serem cumpridas sendo duas em Mato Grosso do Sul e o restante nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Bahia. São 40 mandados de busca e apreensão.
Até a conclusão dessa matéria sete acusados ainda não tinham sido encontrados pela PF.
Porta de entrada
A PF mantém os nomes dos envolvidos no esquema em sigilo. As investigações, iniciadas em dezembro do ano passado, indicam tráfico de cocaína cuja porta de entrada seria Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, segundo o delegado.
A droga, de acordo com o chefe da PF de Uberlândia, entra no País pelas rodovias, mas a operação não aponta envolvimento de policiais rodoviários e outros agentes públicos. “São somente traficantes”.
“O esquema é grande e envolve vários grupos”, diz.
Esse esquema passa pela fronteira do Brasil com Paraguai, Bolívia e Colômbia e abastece os traficantes desses cinco Estados brasileiros.
Correio de Urbelândia
Segundo delegado da PF, MS e MT são corredores e drogas no País pelas rodovias
Há informações de que já foram apreendidos 89 quilos de cocaína e 20 quilos de maconha, além de automóveis de luxo.
A operação foi desencadeada por volta das 3 horas e envolve 210 policiais federais em todos esses Estados.
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