sábado, 1 de dezembro de 2012

Depois de rebaixar Nelsinho, governador promete cargo de ‘destaque’

 
Lidiane Kober e Graziela Rezende

Cleber Gellio
Nelsinho deixa a prefeitura da Capital dia 31 de dezembro
Depois de planejar a indicação do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) para cargo de segundo escalão, o governador André Puccinelli (PMDB) prometeu, neste sábado (1), ocupação de “destaque” para o correligionário, que é pré-candidato ao Governo do Estado, nas eleições de 2014.
“Ele terá um lugar de destaque”, disse Puccinelli sobre Nelsinho, durante o ato de lançamento da operação policial “Natal Feliz Cidade”, em Campo Grande. Na mesma ocasião, ele voltou a descartar a indicação do prefeito para a chefia da Casa Civil. “Na Casa Civil, neste momento, não tem como porque o Osmar (Geronymo) está lá”, explicou.
Em 15 de agosto, o governador cogitou a nomeação de Nelsinho para a chefia da Casa Civil e, na semana passada, informou planejar para o peemedebista uma “assessoria especial”, mesmo cargo no qual acomodou cinco ex-prefeitos do interior do Estado.
Nelsinho encerra seu segundo mandato de prefeito de Campo Grande dia 31 de dezembro e a indicação para integrar a equipe de Puccinelli seria uma maneira de se manter em evidência a fim de pavimentar sua eleição ao Governo do Estado.
Mais espaço ao PDT
Ainda neste sábado, o governador reafirmou planejar mudanças no primeiro escalão do Governo do Estado e abrir espaço para ao PDT. “O PDT tem gente boa e que poderá ser aproveitada”, comentou. “Tenho cargos nas 13 secretarias e cinco cargos indiretos de economia mista como a Sanesul, Agepan, Fundatur (Fundação de Turismo)”, emendou, sugerindo a escolha de um pedetista para o primeiro escalão.
Na semana passada, Puccinelli já havia sinalizado mudanças na equipe. “O Procon está aberto, a Escola de Governo está aberta, a Fundação do Trabalho está aberta e a Agepan está aberta”, citou, durante convenção do PMDB.
As pastas foram desocupadas para os respectivos titulares concorrem nas eleições municipais. “Só indiquei interinos”, disse Puccinelli para reforçar a possibilidade de os cargos serem renovados para atender indicações políticas.


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