segunda-feira, 25 de abril de 2011

Vinícius Squinelo
 
Na mão do PMDB há mais de 25 anos, a prefeitura de Campo Grande agora é prioridade para o Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul.

Segundo o deputado estadual Pedro Kemp, o objetivo do partido é evitar brigas internas, como em eleições anteriores, e chegar a um nome consensual entre dentro da sigla.

Ainda segundo Kemp, vários nomes são cogitados dentro do PT regional: os deputados federais Vander Loubet e Antonio Carlos Biffi, o ex-governador José Orcírio dos Santos (Zeca do PT), sua esposa Gilda Maria dos Santos, e o nome do próprio Pedro Kemp.

A busca pelo consenso teria como objetivo unir o partido, e evitar que ‘mágoas’ internas atrapalhassem o PT no pleito eleitoral em 2012.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Prioridade normal Diretório Municipal do PT quer resgatar influência do partido em Campo Grande nas eleições de 2012


De:
assessoria-pt-cg 

Reunido para debater a conjuntura política e as ações do Partido dos Trabalhadores (PT) em Campo Grande, o diretório municipal traçou algumas diretrizes para atuação da agremiação na capital. O organização do partido nas bases, a atuação da bancada de vereadores e o processo eleitoral de 2012 foram alguns temas tratados.

Segundo o presidente do diretório, João Rocha, o objetivo é resgatar a influência política do partido no município. “Em número de filiados, somos possivelmente o maior partido político de Campo Grande, com mais de 13 mil filiados. E o PT se firmou como principal partido de oposição. Avaliamos que o PT tem história, lastro eleitoral e organização para disputar a prefeitura para valer e aumentar a bancada de vereadores.”

Reorganização do partido – Na avaliação dos petistas, o partido precisa neste momento voltar-se para a organização das suas bases nos bairros e nos movimentos sociais. “Temos uma forte inserção no movimento sindical e outros movimentos sociais. Precisamos aproveitar isso para fortalecer nossa presença na sociedade campo-grandense”, afirma.

Novas filiações – O PT de Campo Grande deve realizar em breve um ato de novas filiações, inclusive de lideranças de categorias com peso eleitoral. “O PT continua sendo muito procurado por diversas lideranças. Isso mostra a nossa força política e eleitoral. E vamos realizar um ato de filiação dessas lideranças que querem entrar para o PT. Isso aumenta nosso peso eleitoral para 2012, com certeza”, afirma Rocha.

Plenária Municipal – O diretório deliberou pela realização de uma Plenária Municipal, aberta a todos os filiados, para debater e definir a política do PT para Campo Grande pelos próximos dois anos, de olho em 2012. Segundo João Rocha, “o objetivo é democratizar a ampliar e debate, chamando a militância para participar”.

Além da plenária municipal foram discutidas na reunião a realização de uma Conferência Política para debater especificamente as eleições de 2012 e também a realização de um Seminário sobre Saúde em Campo Grande. “Vamos organizar o debate sobre questões especificas da capital que merecem um estudo aprofundado e urgente, dada a situação precária atual. Vamos começar pela questão da Saúde e avançar para outros temas como IPTU, enchentes, asfalto e saneamento básico. O vereador Marcos Alex, por exemplo, já está convocando uma Audiência Pública para discutir Transporte Coletivo”.

Eleições municipais em 2012 – Sobre as perspectivas para 2012, Rocha afirma que o partido já tem rumo. “O PT tem autonomia suficiente para lançar chapa própria completa, para prefeito e vereadores, mas claro que queremos construir um arco de alianças com nossos aliados tradicionais, como o PDT e PCdoB, entre outros. Mas tudo vai depender da conjuntura do momento. 

Por falta de nomes é que não vamos ficar sem candidato a prefeito. No atual panorama político, nosso partido tem plenas condições de ter um papel de protagonista efetivo no pleito de 2012. Temos nomes e um eleitorado cativo, que sempre tem colocado o PT em primeiro plano, com seus altos e baixos eleitorais. 

Podemos afirmar que temos um patamar mínimo de onde partir, até pela história e força nacional do PT. Por outro lado, já existem indícios de um esgotamento do ciclo do PMDB, que aliado à atual situação da cidade, pode levar a uma acirrada disputa em 2012, onde pode até ocorrer rachas no bloco hoje hegemonizado pelo PMDB.”

05/04/2011
Assessoria Comunicação PT-Campo Grande