quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Paralisação: agentes federais fazem caminhada e panfletagem

Postado por ELIANE PAIM

No último dia 5 de outubro completou um mês, a paralisação dos agentes federais de Campo Grande. Eles iniciaram o plano de greve no dia 5 de setembro, onde apenas 50% dos agentes trabalham normalmente, no entanto, até o momento não obtiveram nenhuma posição e por isso a paralisação segue por tempo indeterminado.

Hoje, às 9h, os agentes federais farão uma caminhada pelo centro da Capital para distribuírem panfletos à população. “Faremos à concentração na Praça da Independência, em frente ao Rádio Clube e sairemos em direção a Praça Ary Coelho”, informou o presidente do Sinapf (Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais de Mato Grosso do Sul), Yuri Mattos Carvalho.

Ainda segundo o presidente, a manifestação será pacífica e sem transtornos. “Já informamos a prefeitura sobre a caminhada porque queremos que seja uma manifestação pacífica. Seremos acompanhados por guardas da Agetran, que estarão organizando o trânsito por onde passarmos”, informou Yuri.

O objetivo do Sindicato é através da panfletagem sensibilizar a população com relação às reivindicações da categoria, já que até o momento não houve nenhuma posição do Ministério da Justiça. “Exatamente há duas semanas estivemos em Brasília e fizemos nossas reinvidicações, no entanto, não tivemos resultados”, disse o presidente.

Os agentes querem que seja votada no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional 308 que restabelece aos profissionais que trabalham em presídio o vínculo com o setor de Segurança Pública. A categoria não consta no artigo 144 da Constituição Federal, promulgada em 1988.

A categoria reivindica também a manutenção de seus salários, reduzidos pelo Governo federal ao desrespeitar acordo coletivo, entre outras garantias, e o não pagamento do serviço extraordinário. Outro problema é com a Medida Provisória 441-08, que aumentou a carga horária dos agentes de 176 horas mensais para 192 horas mensais, sem elevar os salários.


FONTE;
Midiamax
Kátia Kuratone

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