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domingo, 28 de fevereiro de 2010
Chuva de 88 milímetros é a pior dos últimos cinco anos
Aline Queiroz
Adriano Hany
A Avenida Ricardo Brandão está interditada devido aos estragos.
A Avenida Ricardo Brandão está interditada devido aos estragos.
Campo Grande enfrentou ontem a pior chuva dos últimos cinco anos. Das 17h40 até às 18h20, choveu 88 milímetros. O índice pluviométrico é pior que registrado 06 de dezembro de 2005, quando vieram à tona vários problemas relacionados à drenagem da cidade, com chuva que atingiu 83 milímetros.
As informações são do meteorologista da universidade Anhanguera, Natálio Abraão. Ele explica que existem duas diferenças entre a tempestade de 2005 e o temporal de ontem: o período da chuva e a existência de barreiras de contenção.
Segundo Abraão, em 2005 a chuva atingiu 83 milímetros, em 33 minutos, enquanto ontem foram 88 milímetros em 1 hora e 20 minutos. “Os danos só não foram maiores devido às barreiras de contenção”, destaca.
Para dimensionar o volume de chuva, basta imaginar uma pessoa dentro de um metro cúbico que receba 88 litros de água por minuto.
A altura da chuva foi de 72 centímetros. “É suficiente para fazer flutuar qualquer carro”, completa Abraão.
Durante todo o mês, choveu 301 milímetros, índice bem acima da média histórica para o período, que é de 171,2 milímetros.
Desde o dia 05 de fevereiro choveu todos os dias, portanto, o solo está encharcado, o que dificulta o escoamento da água.
A chuva de 07 de fevereiro era considerada a mais intensa deste ano. À ocasião, foram registrados 69 milímetros de água.
Preocupação - Abrão ressalta ainda que dezembro e janeiro foram meses de chuva, no entanto, a previsão era de redução para fevereiro.
Ele admite que o prognóstico foi errado, portanto, há uma preocupação já que a previsão é de chuva até o fim do verão. “Serve de alerta para os órgãos públicos”, pontua.
Já outro extremo da cidade, a Base Aérea de Campo Grande, localizada na saída para Aquidauana, registrou apenas 5 milímetros de chuva.
Estragos - A chuva de ontem causou estragos, principalmente, na Via Park e Avenidas Afonso Pena e Ricardo Brandão. Casas foram alagadas no Bairro Monte Castelo e o muro de uma residência desabou na Vila Polonês.
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