Técnicos encontram morcegos infectados com raiva em condomínio
Viviane Oliveira
Os
animais estão na junta de dilatação do prédio, que pode ser definido
como a separação entre duas partes. (Foto: Direto das Ruas)
Quatro
morcegos identificados com o vírus da raiva foram encontrados este ano
em condomínio da área central de Campo Grande. Equipes do CCZ (Centro de
Controle de Zoonoses) e da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária
Animal e Vegetal) trabalham para retirar a colônia dos animais do local.
No ano passado, outro morcego com vírus da doença foi removido do mesmo
prédio. Desde então, cães e gatos da região são vacinados
periodicamente.
A médica veterinária do CCZ, Ana Paula Nogueira, explica que não tem como estimar a quantidade de bichos que vivem no local, mas que se trata de uma colônia grande. No entanto, a especialista diz que não há motivo para alarde, porque o fato de ter animais infectados no espaço não significa que todos estejam com vírus.
Vários exemplares foram capturados durante a noite no local e encaminhados para a análise. Como se trata de uma colônia nociva, equipes dos dois órgãos trabalham em conjunto para fazer o manejo dos animais e encaminhá-los para a natureza, onde vão procurar outro abrigo. Os animais estão na junta de dilatação do prédio, espaço entre a telha e a parede.
Em caso de encontrar o animal vivo ou morto, o CCZ deve ser acionado pelos telefones 3313-5000 e 3313-5012. No entanto, observar os morcegos em situação normal não é motivo de preocupação. Porém, como o animal tem hábitos noturnos, todo morcego encontrado de dia, principalmente no interior de imóveis, pode estar doente ou desorientado e que a possibilidade de estar contaminado pelo vírus da raiva é grande.
Os morcegos são animais silvestres protegidos por lei federal e mesmo sendo um dos portadores do vírus da raiva é proibido o extermínio da espécie, considerada essencial para o controle da população de insetos, como o mosquito da dengue. Além disso, os morcegos, assim como os pássaros, espalham sementes que ajudam na preservação do meio ambiente. Desde 2011, nenhum animal havia sido diagnosticado com raiva na Capital e o último caso em humanos ocorreu há 46 anos.
Espécies - De acordo com os especialistas, até hoje no município foram encontrados apenas morcegos insetívoros, que se alimentam de insetos e frugívoros, de frutas.
A espécie que sobrevive só de sangue, chamada de hematófagos ou vampiros, ainda não foi encontrada na cidade. Mesmo assim, todos eles podem transmitir a raiva só pelo contato e não devem ser manuseados por ninguém, mesmo estando morto. O contato direto com cães e gatos também devem ser evitado.
Veja Mais
› Em um ano, número de morcegos recolhidos pelo CCZ aumenta 47%
› Pantanal é eleito um dos melhores destinos para apreciar a vida selvagem
› Em um ano, número de morcegos recolhidos pelo CCZ aumenta 47%
› Pantanal é eleito um dos melhores destinos para apreciar a vida selvagem
A médica veterinária do CCZ, Ana Paula Nogueira, explica que não tem como estimar a quantidade de bichos que vivem no local, mas que se trata de uma colônia grande. No entanto, a especialista diz que não há motivo para alarde, porque o fato de ter animais infectados no espaço não significa que todos estejam com vírus.
Vários exemplares foram capturados durante a noite no local e encaminhados para a análise. Como se trata de uma colônia nociva, equipes dos dois órgãos trabalham em conjunto para fazer o manejo dos animais e encaminhá-los para a natureza, onde vão procurar outro abrigo. Os animais estão na junta de dilatação do prédio, espaço entre a telha e a parede.
Em caso de encontrar o animal vivo ou morto, o CCZ deve ser acionado pelos telefones 3313-5000 e 3313-5012. No entanto, observar os morcegos em situação normal não é motivo de preocupação. Porém, como o animal tem hábitos noturnos, todo morcego encontrado de dia, principalmente no interior de imóveis, pode estar doente ou desorientado e que a possibilidade de estar contaminado pelo vírus da raiva é grande.
Os morcegos são animais silvestres protegidos por lei federal e mesmo sendo um dos portadores do vírus da raiva é proibido o extermínio da espécie, considerada essencial para o controle da população de insetos, como o mosquito da dengue. Além disso, os morcegos, assim como os pássaros, espalham sementes que ajudam na preservação do meio ambiente. Desde 2011, nenhum animal havia sido diagnosticado com raiva na Capital e o último caso em humanos ocorreu há 46 anos.
Espécies - De acordo com os especialistas, até hoje no município foram encontrados apenas morcegos insetívoros, que se alimentam de insetos e frugívoros, de frutas.
A espécie que sobrevive só de sangue, chamada de hematófagos ou vampiros, ainda não foi encontrada na cidade. Mesmo assim, todos eles podem transmitir a raiva só pelo contato e não devem ser manuseados por ninguém, mesmo estando morto. O contato direto com cães e gatos também devem ser evitado.
Veja Também
PMA autua em R$ 191 mil usina sucroenergética por incêndio irregular
Policiais
militares Ambientais de Dourados receberam denúncias de que no dia 18
de janeiro deste ano teria ocorrido incêndio em uma área plantada de ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário