Mato Grosso do Sul tem 27 cidades
com IDH municipal alto, diz estudo
Japorã é a cidade do estado com pior desempenho, aponta Pnud.
Dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), relativos a 2010, divulgados nesta segunda-feira (29), mostram que Mato Grosso do Sul tem 27 cidades com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) alto.
O levantamento, que analisa o nível de desenvolvimento humano nos 5.565 municípios do país, não levou em conta os dados de Paraíso das Águas, criado após as eleições de 2012.
O índice considerado alto compreende notas entre 0,7 e 0,79. Na 100ª posição do ranking entre as cidades brasileiras, Campo Grande tem a melhor colocação do estado, enquanto Japorã tem o pior (5.426º).
O índice considerado alto compreende notas entre 0,7 e 0,79. Na 100ª posição do ranking entre as cidades brasileiras, Campo Grande tem a melhor colocação do estado, enquanto Japorã tem o pior (5.426º).
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Em 47 municípios sul-mato-grossenses, o IDH é considerado médio (0,6 a 0,69). Quatro cidades do estado tiveram índices classificados como baixos (0,5 a 0,59) e nenhuma teve índice considerado muito baixo (0 e 0,49).
Entre os IDHs de Mato Grosso do Sul, depois de Campo Grande, os melhores colocados são Chapadão do Sul (467º no país), Dourados (599º), Três Lagoas (667º), Maracaju (876º) e São Gabriel do Oeste (1.052º). Ponta Porã ficou na 1.866º posição nacional.
Já na lista dos piores índices, classificados como baixos, aparecem quatro municípios da região Sul: Tacuru (4.309º), Coronel Sapucaia (4.416º), Paranhos (4.444º) e Japorã (5.426º).
Comparação
Em relação ao Pnud divulgado em 2003, Campo Grande saltou da 509ª posição entre as cidades brasileiras para a 100ª neste ano. Há uma década, Chapadão do Sul tinha o melhor IDH do estado e ocupava a 164º, mas caiu para a 467º.
Dourados saiu do 850º lugar para 599º. Três Lagoas também melhorou de desempenho: deixou a 965º posição para a 667º. Ponta Porã despencou do 1.061º lugar para 1.866º no período, mesmo ritmo seguido por Corumbá que deixou o 1.289º lugar para 1.904º.
Comparando os municípios com pior IDH na última década, três deles continuam com piores índices. Em 2003, Japorã ocupava o 4006º lugar entre as cidades do país. Paranhos era o 3.358º e caiu para 4.444º. Já Tacuru figurava no 3.579º lugar no país há dez anos e hoje está em 4.309º.
Entre os IDHs de Mato Grosso do Sul, depois de Campo Grande, os melhores colocados são Chapadão do Sul (467º no país), Dourados (599º), Três Lagoas (667º), Maracaju (876º) e São Gabriel do Oeste (1.052º). Ponta Porã ficou na 1.866º posição nacional.
Já na lista dos piores índices, classificados como baixos, aparecem quatro municípios da região Sul: Tacuru (4.309º), Coronel Sapucaia (4.416º), Paranhos (4.444º) e Japorã (5.426º).
Comparação
Em relação ao Pnud divulgado em 2003, Campo Grande saltou da 509ª posição entre as cidades brasileiras para a 100ª neste ano. Há uma década, Chapadão do Sul tinha o melhor IDH do estado e ocupava a 164º, mas caiu para a 467º.
Dourados saiu do 850º lugar para 599º. Três Lagoas também melhorou de desempenho: deixou a 965º posição para a 667º. Ponta Porã despencou do 1.061º lugar para 1.866º no período, mesmo ritmo seguido por Corumbá que deixou o 1.289º lugar para 1.904º.
Comparando os municípios com pior IDH na última década, três deles continuam com piores índices. Em 2003, Japorã ocupava o 4006º lugar entre as cidades do país. Paranhos era o 3.358º e caiu para 4.444º. Já Tacuru figurava no 3.579º lugar no país há dez anos e hoje está em 4.309º.
Comparando os municípios com pior IDH na última década, três deles continuam com piores índices. Em 2003, Japorã ocupava o 4006º lugar entre as cidades do país. Paranhos era o 3.358º e caiu para 4.444º. Já Tacuru figurava no 3.579º lugar no país há dez anos e hoje está em 4.309º.
Estudo
O estudo divulgado pelo Pnud, intitulado "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", é o terceiro feito pelo órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) no país. Os primeiros foram divulgados em 1998 e 2003.
Em 2013, o IDH foi calculado com base nos dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto em 2003, as informações eram do censo de 2000 e em 1998 levavam em conta o censo de 1991. Neste ano, o Pnud mudou os critérios de aferição do índice e atualizou os dados dos levantamentos anteriores com base nos novos critérios.
O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 0,7% (44) possuem índices muito altos de desenvolvimento humano. Entre os considerados muito baixos estão 32 cidades, o que representa 0,5% do total. Ao todo, 1.889 cidades têm IDHM alto (33,9%), outras 2.233 registram índices médios (40,1%) e 1.367 municípios têm IDHM baixo (24,5%).
O estudo divulgado pelo Pnud, intitulado "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", é o terceiro feito pelo órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) no país. Os primeiros foram divulgados em 1998 e 2003.
Em 2013, o IDH foi calculado com base nos dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto em 2003, as informações eram do censo de 2000 e em 1998 levavam em conta o censo de 1991. Neste ano, o Pnud mudou os critérios de aferição do índice e atualizou os dados dos levantamentos anteriores com base nos novos critérios.
O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 0,7% (44) possuem índices muito altos de desenvolvimento humano. Entre os considerados muito baixos estão 32 cidades, o que representa 0,5% do total. Ao todo, 1.889 cidades têm IDHM alto (33,9%), outras 2.233 registram índices médios (40,1%) e 1.367 municípios têm IDHM baixo (24,5%).
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