Do dia 17 de agosto (exceto dia 21) até às 15 horas desde domingo a chuva não parou em Campo Grande. O meteorologista Natálio Abraão compara o índice pluviométrico de agosto de 2009. “É como se até agora tivesse chovido o equivalente a três meses de agosto”, frisa.
São 142 milímetros de até às 15 horas. Em 40 anos a marca histórica média de chuva em agosto costumava a ficar em 31,8 milímetros.
O tempo seco e sem chuva, tradicional do inverno sul-mato-grossense, ganhou ares de umidade amazônica, conforme o meteorologista. A causa do fenômeno que trouxe também rajadas de até 61,5 quilômetros por hora seria o fenômeno El Niño – responsável pelo aquecimento fora de época das águas do Pacífico – e que desequilibra todas as previsões naturais.
O meteorologista frisa que a previsão é de chuva até o começo do dia 25..
Na região Oeste da cidade, que engloba os bairros da saída para Corumbá, já choveu 37 milímetros. O índice corresponde ao período de zero hora de domingo até às 15 horas.
Na região Leste, que reúne os bairros da saída para Três Lagoas e também saída para Cuiabá, choveu ainda mais, 42,3 milímetros.
Já as localidades na área Sul, da saída para São Paulo, receberam 34 milímetros de volume de água da chuva de zero hora até às 15 horas.
No interior
Em Rio Brilhante, da zero hora até às 15 horas choveu 70 milímetros e foi o maior volume de água neste período, explica o meteorologista. Na cidade de Maracaju o índice foi de 68,6 milímetros.
Em Aquidauana choveu neste período 52 milímetros; Coxim 15,6; Dourados 50 milímetros e os ventos alcançaram 50 quilômetros por hora; Jatei 41 milímetos, Ponta Porã 35 milímetros.
Bombeiros
Os bombeiros informaram que apesar da chuva não parar, os registros de ocorrências de acidentes, como queda de árvore por exemplo, foram poucos neste domingo. O telefone 193 pode ser acionado nos casos de alagamento de residências e também quando há quedas de árvores sobre casas e até ruas e veículos.
Às 3 horas da manhã uma rajada de vento alcançou 61,5 quilômetros por hora e às 7 horas outra chegou a 57 quilômetros por hora. “Até o dia 24 estamos sujeitos a isso”, alerta o meteorologista Natálio Abraão.
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