quinta-feira, 31 de julho de 2008

Coronel Ivan é inocentado em processo por infidelidade

Quarta-feira, 30 de Julho de 2008 18:48
Ângela Kempfer e Aline Santos
Minamar Junior

Julgamento aconteceu hoje do TRE

Por quatro votos a um, o deputado coronel Ivan, sem partido, saiu ileso hoje do processo que pedia cassação de mandato por infidelidade partidária. A maioria seguiu voto do relator, o juiz José Paulo Cinotti.

Também foram favoráveis ao deputado, Carlos Alberto de Jesus Marques e Elpídio Helvécio Chaves, que destacou o fato de até o momento o coronel Ivan não ter se filiado a nenhum outro partido. “Esse cidadão só faltou ser chicoteado”, defendeu.

André Luis Borges Netto também foi contrário à cassação. “À toda pessoa é dado o benefício da dúvida. O PSB não deu esse direito antes de suspender o coronel Ivan. Sequer havia uma denúncia formal. Havia só a divulgação feita com estardalhaço pela Polícia Federal”.

O comentário diz respeito a divulgação na imprensa de suposta ligação do coronel Ivan com a operação cheque-mate, que investigou a jogatina no Estado.

Marcos André Hanson foi o único favorável à cassação, alegando que em setembro de 2007 o deputado pediu a desfiliação, mas em agosto a Justiça já havia anulado decisão do Conselho de Ética do PSB para suspensão do coronel Ivan, o que teria fortalecido o deputado no partido. “As provas de perseguição são tênues.”

Dalton Igor Conrado também deveria votar, decidiu se abster, alegando motivo pessoal.

O advogado do PSB, Marcelo Alexandre da Silva, afirmou que o partido vai recorrer, argumentando que o PSB jamais quis que Ivan saísse. “A direção regional chegou a oferecer um cargo a ele”, sustentou.

O PSB sempre alegou que o deputado decidiu sair porque almejava ser presidente regional do partido.

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