120 galos de briga são apreendidos e dono desembolsa R$ 4 mil de multa
Bichos estavam engaiolados em uma chácara em Campo Grande. Em Juti, outro criador de galos foi autuado em R$ 26 mil por maus-tratos.
11/09/2015 - 21h07
Da redação
Campo Grande
A PMA (Polícia Militar Ambiental) apreendeu 120 galos de briga da raça índio em uma chácara às margens da BR-060, na saída para Sidrolândia, em Campo Grande, na quinta-feira (10). Segundo a corporação, os bichos estavam presos em gaiolas e havia uma arena usada para rinhas de galos no local. O responsável pelas aves foi autuado em R$ 4 mil, informa o Portal G1 MS.
As aves foram localizadas na propriedade após denúncia de maus tratos. De acordo com a investigação, embora os militares tenham encontrado o aparato onde os bichos são colocados para confronto, não havia brigas no momento da apreensão. Entre as aves, foram encontrados oito galos machucados, os quais apresentavam sinais de maus-tratos, conforme a PMA.
O dono dos animais, residente em Campo Grande, que é reincidente pelo crime de maus-tratos, foi conduzido juntamente com as aves e a arena de rinha de galos para a Delegacia de Polícia Civil de Crimes Ambientais (Decat), onde foi autuado administrativamente e multado.
Ele deve responder pelo crime de maus-tratos a animais e a pena varia de três meses a um ano de detenção, em caso de condenação.
Naviraí
Outro criador de galos de briga, de 54 anos, foi autuado em R$ 26,5 mil depois de ser denunciado por maltratar aves em Juti, a 302 quilômetros de Campo Grande. Segundo a PM, os policiais encontraram com ele 53 aves entre galinhas e galos da raça índio presas em 22 gaiolas.
De acordo com a investigação, os galos apresentavam ferimentos na cabeça, mutilações e estavam com as esporas arrancadas, com características de que eram utilizados em brigas. O criador afirmou aos policiais que já teve local de rinhas de galo em Dourados.
Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Juti juntamente com as aves e as gaiolas. Ele também foi autuado administrativamente e multado pela PMA e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais.
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