domingo, 13 de setembro de 2015

120 galos de briga são apreendidos e dono desembolsa R$ 4 mil de multa

Bichos estavam engaiolados em uma chácara em Campo Grande. Em Juti, outro criador de galos foi autuado em R$ 26 mil por maus-tratos.

11/09/2015 - 21h07

Da redação 

Campo Grande 

Galos eram mantidos em gaiolas pequenas (Foto: Divulgação )

A PMA (Polícia Militar Ambiental) apreendeu 120 galos de briga da raça índio em uma chácara às margens da BR-060, na saída para Sidrolândia, em Campo Grande, na quinta-feira (10). Segundo a corporação, os bichos estavam presos em gaiolas e havia uma arena usada para rinhas de galos no local. O responsável pelas aves foi autuado em R$ 4 mil, informa o Portal G1 MS. 

As aves foram localizadas na propriedade após denúncia de maus tratos. De acordo com a investigação, embora os militares tenham encontrado o aparato onde os bichos são colocados para confronto, não havia brigas no momento da apreensão. Entre as aves, foram encontrados oito galos machucados, os quais apresentavam sinais de maus-tratos, conforme a PMA.

O dono dos animais, residente em Campo Grande, que é reincidente pelo crime de maus-tratos, foi conduzido juntamente com as aves e a arena de rinha de galos para a Delegacia de Polícia Civil de Crimes Ambientais (Decat), onde foi autuado administrativamente e multado.

Ele deve responder pelo crime de maus-tratos a animais e a pena varia de três meses a um ano de detenção, em caso de condenação.

Naviraí

Outro criador de galos de briga, de 54 anos, foi autuado em R$ 26,5 mil depois de ser denunciado por maltratar aves em Juti, a 302 quilômetros de Campo Grande. Segundo a PM, os policiais encontraram com ele 53 aves entre galinhas e galos da raça índio presas em 22 gaiolas.

De acordo com a investigação, os galos apresentavam ferimentos na cabeça, mutilações e estavam com as esporas arrancadas, com características de que eram utilizados em brigas. O criador afirmou aos policiais que já teve local de rinhas de galo em Dourados.

Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Juti juntamente com as aves e as gaiolas. Ele também foi autuado administrativamente e multado pela PMA e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais.
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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

ONG alerta para abuso na exploração do Cerrado

Segundo maior bioma do país, o Cerrado é uma fonte de riquezas naturais pouco conhecida
pelos brasileiros



Do R7

No dia 11 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Cerrado Reprodução/Sagarana

O Cerrado é um bioma brasileiro que conta com grande diversidade de fauna e flora. É o segundo maior do país, atrás apenas da Floresta Amazônica. Mas apesar da sua importância, ele está sob ameaça. Sem o devido reconhecimento como patrimônio nacional e uma lei de uso sustentável, a vegetação nativa perde cada vez mais espaço para o agronegócio, que já ocupa pelo menos 50% do bioma. Esse cenário afeta não só a biodiversidade, como também os povos e comunidades tradicionais que vivem na região.
Nesta sexta-feira (11) foi comemorado o Dia Nacional do Cerrado para promover discussão acerca do tema da devastação do meio ambiente. Para ajudar na conscientização, o WWF-Brasil desenvolveu alguns infográficos. Confira aqui.
Enquanto mais de 100 milhões de hectares da cobertura vegetal do Cerrado (o mesmo que toda a área da Europa ocidental) já foram perdidos para o agronegócio, em sua maioria para as plantações de soja, cana, eucalipto, algodão e a pecuária extensiva, há centenas de anos, os povos do Cerrado coletam espécies nativas para se alimentar, vender e/ou processar, complementando sua renda com a prática do extrativismo.
Indígenas, quilombolas, geraizeiros, vazanteiros, quebradeiras de coco e agricultores familiares têm com a terra e seus recursos uma relação de sobrevivência mútua: vivem em seus territórios, coletando o que a natureza oferece e ajudando a conservar o bioma. 
Segundo Júlio César Sampaio, coordenador do Programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil, essa riqueza deve ser utilizada.
— Tanta riqueza pode e deve ser usada. Um lugar que tem mais de 11 mil espécies vegetais dentre elas, diversas árvores frutíferas, como o pequi, o babaçu e o baru, entre muitas outras, tem um gigantesco potencial econômico de uso dos seus recursos naturais.
Bioma é o segundo maior do Brasil e é rico em biodiversidade Reprodução/Cerratinga.org
Para se ter uma ideia dessa possibilidade, um estudo sobre avaliação do estoque de frutos do Cerrado, realizado pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), quantifica que no bioma ocorrem em média 65 árvores de pequi, 76 de baru e 27 de babaçu por cada hectare (área de 10.000 m2). Se o Cerrado possui aproximadamente 200 milhões de hectares de área em território brasileiro, estima-se que ainda existem aproximadamente 36 milhões de hectares cobertos por pequi, 35 milhões de baru, 58 milhões de babaçu, considerando as sobreposições. Levando em consideração um aproveitamento de 50% dos recursos de cada espécie, a renda potencial por hectare é de R$ 4.551,39 para o pequi, R$ 1.431,93 para o babaçu e R$ 6.602,50 para o baru.
Segundo Sampaio, já existem iniciativas para estimular a produção em larga escala dos produtos, mas há muitos empecilhos.
— As plantas e frutos do Cerrado são valiosos. Se começarmos a nos interessar por eles, fomentaremos as cadeias produtivas. Isso beneficiará não só as comunidades com a geração de renda para indígenas, quilombolas e pequenos agricultores familiares, mas também a preservação do bioma. É uma forma de consumo saudável e socioambientalmente correta.


domingo, 6 de setembro de 2015

Campo Grande recebe retiro de ioga com monge filipino em setembro

O evento será entre os dias 11 e 13 de setembro



  • Além de palestras haverão exercícios práticos (Divulgação/Simone Voar)


  • Monge de Tantra Yoga Acarya Jinanananda Avadhuta ministra palestras e realiza VI retiro da Ananda Marga em Campo Grande de 11 a 13 de setembro.
    O encontro, que reúne cada vez mais pessoas, tenta demonstrar como ferramentas existentes dentro de cada ser humano podem transformar a vida e o universo em redor. O retiro conduz os participantes a redescobrir e cultivar a vivência espiritual, experimentando uma consciência mais elevada para manter uma vida mais leve e feliz.
    O evento será na Chácara Chakra Azul (chácara dos poderes NS09), com as seguintes atividades: Meditação; Yoga (ásanas); Palestras; Alimentação lacto – vegetariana e Convivência em grupo.
    A palavra yoga, vem do idioma sânscrito, que significa unir. Muito mais que um exercício que contribui para o controle do estresse, o combate a depressão e a melhora da ansiedade, a yoga é uma técnica milenar que beneficia amplamente a saúde, integrando de forma harmônica o corpo e a mente. Para levar um pouco mais de conhecimento prático sobre os benefícios desta técnica, Campo Grande recebe neste mês de setembro o monge da Ananda Marga, Acarya Jinanananda Avadhuta.
    “Yoga para a saúde integral” e abordará como a yoga pode ser utilizada como um instrumento de suporte ao corpo, possibilitando uma interação pacífica com os hormônios responsáveis por grande parte dos sintomas de nossas aflições psíquicas.
    “A crise global e suas saídas”, enfatizará o papel de cada um de nós como ferramenta fundamental para as mudanças buscadas pela humanidade.Todos os temas são trabalhados de maneira dinâmica, em palestras interativas e abertas a perguntas.
    Conhecido como Dada (irmão mais velho), o monge Jinanananda ministrará quatro palestras no estado neste mês de setembro.
    Sendo às três primeiras na capital, com o tema A mente humana e suas possibilidades, no domingo dia 06 às 19h na rua Sergipe, 1393.
    A segunda Yoga para a Saúde Integral, será realizada dia 09 quarta feira, na rua do Março 1363, bairro Vilas Boas
    A terceira palestra será no dia 10 às 18h com o tema Era da transição planetária, ocorrerá na rua 26 de Agosto, 850.
    Já em Ponta Porã haverá a palestra Meditação e a Excelência Humana no dia 08 às 19h. As atividades serão desenvolvidas com o Dada Jinanananda e a Didi Ananda Jaya que tem contribuído bastante com a nossa cidade.
    Interessados em participar do retiro, que tem vagas limitadas, ou saber mais informações sobre as palestras, podem entrar em contato com a organização dos eventos no telefone 67 9248 2367.
    Palestrante
    Dada Jinanananda  realizou sua formação como Acarya Avadhuta e professor de Tantra Yoga com o mestre indiano Shrii Shrii Anandamurti. Trabalha na organização sócio espiritual Ananda Marga e atuou durante 11 anos na Índia, Indonésia, Tailândia, Filipinas e demais países do sudeste asiático. Trabalha no Brasil desde 1999 com desenvolvimento social e espiritual.
    Didi Jaya é nascida nas Filipinas e praticante do Tantra Yoga há 31 anos. Atualmente trabalha no Brasil como coordenadora das escolas neo-humanistas de São Paulo pela ONG Internacional Ananda Marga Universal Relief Team (Amurt-Amurtel)

    terça-feira, 1 de setembro de 2015

    Campo Grande e Ponta Porã receberão profissionais do Mais Médicos em setembro

    As vagas foram preenchidas na segunda chamada do edital de reposição

    DA REDAÇÃO31 de Agosto de 2015 | 17h38

    A partir desta terça-feira (1º), dois médicos brasileiros iniciarão as atividades em dois municípios sul-mato-grossenses -- Campo Grande e Ponta Porã -- por meio do Programa Mais Médicos. As vagas foram preenchidas na segunda chamada do edital de reposição, publicado em julho deste ano.

    Em todo o país, serão 60 profissionais em 60 cidades nesta fase. Com isso, 100% da demanda nesta etapa foi atendida com profissionais brasileiros formados no país. A atuação desses participantes levará assistência a mais 200 mil pessoas de todas as regiões.

    “A participação recorde de profissionais brasileiros que estamos obtendo com as chamadas neste ano demostra a consolidação do Programa. Agora, serão mais 60 municípios que receberão médicos para seguir desenvolvendo as atividades com atendimento na atenção básica, realizando consultas, ações de promoção da saúde até atendimentos de pequenas urgências”, destaca o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto.

    Os médicos selecionados nesta etapa têm até hoje (31) para apresentar as documentações aos gestores municipais. O Nordeste foi a região mais beneficiada, com 24 médicos. O Sudeste receberá 20 profissionais, seguido do Centro-Oeste (7), Sul (7) e o Norte com 2 participantes alocados.

    Ao todo, 276 vagas foram solicitadas por 200 municípios no edital de reposição, sendo oito delas em quatro cidades de Mato Grosso do Sul. Na primeira chamada, 266 profissionais foram alocados em 193 cidades. No entanto, além das dez oportunidades não preenchidas no primeiro chamamento, outros 50 médicos não confirmaram a participação e tiveram as vagas reabertas na segunda chamada.