Valdelice Bonifácio
-->Depois de um desgastante processo, o deputado federal Dagoberto Nogueira conseguiu tomar o PDT das mãos do então presidente da legenda, deputado estadual, Ary Rigo (PDT) e ainda levar o ex-dirigente e outros dois deputados Onevan de Matos e Ivan de Almeida a abandonarem o partido. Contudo, voltou atrás em sua pretensão de presidir a sigla.
“Não posso ser presidente do PDT regional. Não tenho tempo para isso. Passo três ou quatro dias em Brasília cuidando do mandato parlamentar, da liderança do partido na Câmara e ainda das atribuições da Executiva Nacional da sigla da qual sou membro”, argumentou ao Midiamax.
Dagoberto revelou que vai tentar convencer João Leite Schimidt que foi nomeado interventor do PDT regional pela Executiva Nacional a continuar no comando da sigla. Em contato com a reportagem do Midiamax, Schimidt disse que não quer voltar a presidir o PDT.
“Não serei presidente novamente. Eu vim apenas conduzir o partido na travessia da tempestade para a bonança”, mencionou.
O interventor explica que agora que Rigo se desfiliou o processo de intervenção aberto pela Executiva Nacional será arquivado. Em seguida, Schimidt convocará a convenção estadual. “Acredito que em dezembro faremos as eleições internas”, prevê.
Schimidt assegura que não se candidatará à presidência regional da legenda. Ele explica que já estava afastado do centro de decisões do partido e que não pretende continuar na ativa.
“Não vou disputar nada. Vou conduzir o processo eleitoral”, esclarece, ressaltando que apoiará Dagoberto para presidir a sigla caso ele seja candidato.
Dagoberto, por sua vez, diz que não abrirá mão de Schimidt. “Não tem ninguém no mesmo patamar que o Schimidt para presidir a legenda. Ele tem uma longa história no partido. É respeitado dentro e fora da legenda e gosta do que faz”, elogia.
O deputado federal disse ter tomado conhecimento pela reportagem do Midiamax que Schimidt não quer continuar presidindo o partido. “Foi bom vocês me avisarem vou tentar convecê-lo o quanto antes”, disse.
Se respeitado o calendário interno do partido, as eleições internas estariam sendo realizadas hoje, dia 3 de outubro. Se não fosse a intervenção, Ary Rigo estaria disputando a reeleição para a presidência do partido.
“Eu venceria porque teria o apoio da maior parte dos prefeitos, vereadores e filiados do partido”, disse na semana passada repetindo sua resposta freqüente sobre a imposição na legenda.
Passada a crise interna, restaram ao PDT 10 prefeitos, 11 vice-prefeitos, cerca de 90 vereadores, um deputado estadual (Antônio Braga permanece na legenda) e um federal, Dagoberto.
A briga entre os grupos de Dagoberto e Rigo pelo comando regional do partido está relacionada às eleições do ano que vem.
Dagoberto quer conduzir a legenda apoiar a candidatura ao governo de Zeca do PT na chapa de quem pretende disputar o Senado em uma dobradinha com Delcídio do Amaral.
Já o grupo de Rigo é favorável à reeleição de André Puccinelli. Até então eles não admitiam tal preferência, mas ontem Rigo, Onevan e Ivan se abrigaram em partido que tem muita proximidade com o governador e devem apoiar sua reeleição.
Alessandra de Souza
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