domingo, 23 de setembro de 2012


Dilma chega a Nova York para abrir assembleia da ONU na terça

Presidente falará sobre crise e Oriente Médio no discurso de abertura.
Ela viajou com cinco ministros. Não há previsão de encontro com Obama.

Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff desembarca no aeroporto internacional John F. Kennedy (Foto: Roberto Stuckert / PR)Dilma ao desembarcar neste domingo no aeroporto John F. Kennedy (Foto: Roberto Stuckert / PR)
A presidente Dilma Rousseff chegou na manhã deste domingo (23) a Nova York, onde na terça-feira fará o discurso de abertura da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Ela está acompanhada dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social) e do assessor para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia. Não há compromissos oficiais da presidente previstos para este domingo nem para segunda-feira.
Será a segunda participação de Dilma na abertura da conferência – ela discursou na edição do ano passado. A presidente deverá abordar temas como crise financeira, meio ambiente e Oriente Médio. Tradicionalmente, o discurso de abertura é feito pelo chefe de Estado brasileiro porque o país foi o primeiro a aderir ao organismo internacional, em 1945.
dilma (Foto: Reuters)Dilma em discurso na abertura da edição do ano
passado da assembleia da ONU (Foto: Reuters)
A conferência deste ano terá como tema a prevenção e a resolução pacífica de conflitos internacionais. De acordo com o Itamaraty, entrará também no debate a adoção dos compromissos firmados na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorreu na capital fluminense em junho deste ano.
Em 2011, Dilma foi a primeira mulher a fazer o discurso de inauguração da assembleia. Na ocasião, defendeu a criação do Estado palestino e exaltou o papel da mulher na política internacional.
Segundo assessoria do Planalto, no discurso deste ano, a presidente deverá falar sobre crise financeira internacional e reafirmar o modelo brasileiro de crescimento econômico, baseado em ações de inclusão social e fortalecimento do mercado interno.
Dilma deverá ainda incluir em seu discurso o tópico do meio ambiente, uma vez que recentemente o Brasil encabeçou o assunto ao sediar a Rio+20.
A questão da violência no Oriente Médio também deve ser abordada no discurso da presidente, motivada pelos recentes ataques a representações diplomáticas dos Estados Unidos. Grupos islâmicos têm protestado contra um filme norte-americano que, de acordo com esses grupos, desrespeita o islamismo.
Antes da abertura, Dilma terá uma reunião bilateral com o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki Moon. No mesmo dia, está prevista sua participação em um evento do Council on Foreing Relations, uma organização norte-americana independente dedicada a pesquisa e a estudos de relações internacionais. Dilma retornará ao Brasil na quarta-feira (26), de acordo com assessoria do Planalto.
Obama
Segundo assessoria do Itamaraty, não está prevista reunião bilateral com o presidente norte-americano, Barack Obama, atualmente em campanha pela reeleição.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, chegou a desmentir na última sexta-feira (21) a possível reunião entre os presidentes.
A viagem a Nova York ocorre em meio a desentendimento dos governos brasileiro e norte-americano em relação a tarifas de importação.
Nesta semana, por meio de carta, o representante dos Estados Unidos para Assuntos Comerciais, Ron Kirk, chamou os aumentos tarifários adotados pelo Brasil de "medidas protecionistas".
O governo brasileiro anunciou este mês a elevação de tarifas de importação de 100 produtos de 12% para 25% em média. Para Patriota, as medidas estão "dentro da legalidade".
"Consideramos injustificável e inaceitável tanto no conteúdo quanto na forma essa manifestação do responsável pelo comércio norte-americano", afirmou o ministro na última sexta.
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ao plagiar o Brigadeiro Eduardo Gomes (Brasil, 1945), Mitt Romney (EEUU), despreza os votos do "marmiteiros"

COMENTÁRIO DO PAINEL DO PAIM:


Em desastradas declarações, flagradas em Vídeos indiscretos, o candidato republicado á "Casa Branca", Mitt Romney, opositor ao seu atual ocupante, o democrata Barack Obama, pode ter alterado o curso de sua campanha campanha presidencial, na primeira potencia do planeta.

Tais "escorregões", se forem convenientemente explorados pelo adversário, poderá resultar numa réplica do que aconteceu no Brasil, em 1945, quando em razão de infeliz assertiva, um tanto distorcida pela equipe de seu concorrente que lhe atribuiu a declaração do desprezo pelos votos dos "marmiteiros", o que não só abalou o seu favoritismo como o conduziu á sua primeira derrota, ao se eleger presidente, Eurico Gaspar Dutra (1945-1950), pois o Brigadeiro viria perder novamente, em 1950,desta vez para Getúlio Vargas.(Edson Nogueira Paim escreveu)

Clique no seguinte LINK para saber como ocorreu a historia refentante aos votos dos
"marmiteiros": 

http://edsonpaimnews.blogspot.com.br/2012/09/marmiteiro-1945-autor-murilo-caldas.html 


CONHEÇA OS PRONUNCIAMENTOS DO CANDIDATO REPUBLICANO, MITT ROMNEY. A QUE REFERE O COMENTÁRIO SUPRA:


Em vídeo, Romney brinca sobre hispânicos e necessitados
Republicano afirma que "teria mais possibilidades de ganhar (as eleições) se tivesse nascido de pais mexicanos"


http://sucessaoamericana.blogspot.com.br/2012/09/leia-o-termo-de-uso.html



Romney tropeça em vídeo. Obama solta fogos


http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/09/18/romney-tropeca-em-video-obama-solta-fogos/


LEIA TAMBÉM:

Em novo vídeo, Romney diz que palestinos 'não querem a paz'


Divulgação de gravações nas quais republicano faz comentários polêmicos é significativo obstáculo a sete semanas da eleição presidencial

iG São Paulo | candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney , tem sete semanas para superar o mais novo e significativo obstáculo de sua campanha: vídeos feitos com câmera escondida nos quais, durante um jantar para doadores ricos, ele diz que quase metade dos americanos são dependentes do governo e que os palestinos não querem a paz.
O primeiro vídeo, divulgado na segunda-feira, causou furor ao mostrar Romney dizendo que "não tem que se preocupar" com os 47% dos eleitores americanos que votam em seu rival, o presidente Barack Obama, porque dependem do Estado e se julgam "vítimas". Nesta terça-feira, um novo vídeo, gravado no mesmo evento, mostrou o republicano dizendo que os palestinos "estão comprometidos com a destruição e a eliminação de Israel" e sugerindo que, em seu eventual governo, poucos esforços serão concentrados em buscar um acordo de paz no Oriente Médio.
Leia também: Em vídeo, Romney diz que 47% dos eleitores 'são dependentes do Estado'

AP
O candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, fala sobre comentários polêmicos flagrados em vídeo durante coletiva em Costa Mesa, na Califórnia (17/08)

"Os palestinos não têm o menor interesse em alcançar a paz", disse. De acordo com Romney, um acordo é "praticamente impossível" e o conflito "continuará sendo um problema sem solução". "E o jogo continua", afirmou.
O republicano já tinha provocado a ira de palestinos em julho, quando sugeriu que eles eram culturalmente inferiores aos israelenses e ao dizer que Jerusalém é a capital de Israel - uma afirmação disputada internacionalmente.
No vídeo, Romney fez outras críticas à política externa de Obama, que chamou de "ingênua". "Na minha opinião, a política externa do presidente é formada em parte pela percepção de que seu magnetismo, seu charme e seu poder de convencimento são tão grandes que ele pode se sentar com gente como (o presidente da Rússia, Vladimir) Putin, (o presidente da Venezuela, Hugo) Chávez e (o presidente do Irã) Mahmoud Ahmadinejad, e que eles vão achar que somos pessoas tão maravilhosas que vão vir pro nosso lado e parar de fazer coisas ruins", dise Romney. "É uma percepção extremamente ingênua."
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Na segunda-feira, pouco depois de o primeiro vídeo ser divulgado pelo site da revista esquerdista Mother Jones, Romney convocou jornalistas para uma coletiva na qual disse que seus comentários "improvisados" não tinham sido feitos "de forma elegante". A campanha republicana não questionou a autenticidade das imagens, mas pediu que toda a gravação fosse divulgada, e não apenas trechos.
"Eu falei de forma improvisada para responder a uma pergunta. Tenho certeza de que poderia ter falado de forma mais clara e eficaz", disse Romney, sobre o vídeo em que critica o eleitorado de Obama. "É claro que quero ajudar todos os americanos. Todos os americanos têm um luminoso e própero futuro pela frente."
Nas imagens divulgadas pela Mother Jones, Romney diz que os 47% que votam em Obama "acreditam que são vítimas" e que "o governo tem a responsabilidade de cuidar deles". "Meu trabalho não é me preocupar com essas pessoas. Nunca vou convencê-los de que devem assumir a responsabilidade pessoal e cuidar de suas vidas. O que eu tenho a fazer é convencer os 5% a 10% no centro que são independentes", afirmou.
Na coletiva, Romney tentou se explicar. "A mensagem que passo e vou passar sempre é a de que a forma de governar do presidente é atraente para quem não paga impostos. A minha proposta de abaixar impostos não é tão atrativa para eles. Por isso, devo ter mais sucesso em atrair pessoas que estão no meio do que estas pessoas", disse.
De acordo com a Associated Press, 46% dos americanos não pagaram impostos federais em 2011, embora a maioria tenha pago outras taxas, relativas a compras, propriedades e impostos locais, por exemplo. Muitos dos isentos são pobres, idosos ou militares, segundo a organização não partidária Tax Policy Center.
A campanha de Obama chamou o vídeo de "chocante". "É difícil, como presidente, trabalhar para todos os americanos quando você desdenha de metade da nação", afirmou Jim Messina, coordenador de campanha de Obama, em comunicado.
A Mother Jones não informou quando ou onde o vídeo foi feito para proteger a identidade da pessoa que o gravou. A publicação disse que as observações de Romney foram feitas em algum momento depois que ele garantiu a indicação republicana, em abril.
Com AP

terça-feira, 4 de setembro de 2012


Siufi diz que campanha está difícil e se queixa das regras eleitorais

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Tavane Ferraresi
Divulgação
Siufi defende mais debate e menos gastos na campanha

Dizendo ser contraditório o modo como a campanha eleitoral está sendo conduzida nestas eleições, o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Siufi (PMDB), reclamou de algumas “incoerências” nas regras eleitorais. Ele também criticou a “fortuna” gasta nas campanhas.
Siufi afirmou ser incompreensível a atitude do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de coibir propaganda em estabelecimentos comerciais e de autorizar publicidade em áreas públicas. “Um amigo colocou uma placa minha no lava-jato dele e o TRE mandou tirar. Como pode isso?”, questionou. “Local particular não pode, mas nos locais públicos como os canteiros pode?”, indagou.
Outra questão levantada pelo presidente da Casa de Leis é a colocação de placas e cavaletes no Centro da Capital, sendo que a região está passando pelo “Reviva Centro”, ação que consiste no embelezamento da região central. “É muita coisa que não entendo. Não concordo com essas proibições incoerentes”, opinou.
Outra fator considerado errado por Siufi, é a permissão de propaganda paga em jornal e ao mesmo tempo proibir a colocação de santinho avulso dentro dos jornais.
O candidato à reeleição também não concorda com a fortuna que os partidos e candidatos gastam com a campanha. “Isso deve mudar. Alguns se beneficiam com a ostentação, enquanto outros têm que suar muito, gastar sola de sapato para se promoverem”, avaliou.
O presidente acredita que se a campanha mudasse e não fosse baseada no dinheiro, os candidatos teriam chances mais igualitárias e crimes, como o sufrágio de votos acabaria. “Campanha de dinheiro tá errada. Em minha opinião o certo seria basear a disputa na realização de debates entre os candidatos”, avaliou Siufi. “Essa campanha tá difícil”, desabafou.